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'A bateria está quase no final, filha': o desespero de ficar horas sem contato por causa das enchentes no RS

Antes de perder contato por celular com a filha, Thais, na madrugada deste domingo (5/5), a pequena comerciante Elizabeth Vitalino já havia perdido parte significativa do patrimônio acumulado ao longo da vida.


Moradora do bairro de Humaitá, na zona norte de Porto Alegre, uma das mais atingidas pela enchente que assola o Estado, Beth, como é conhecida, não conseguiu chegar à sua loja, no município vizinho de Canoas.


Isolado pela água, o estabelecimento tinha móveis e mercadorias. Desesperada, a lojista não podia imaginar que, horas depois, a dezenas de quilômetros de distância, seria ela própria alcançada pelas águas.


Beth vive em um apartamento térreo no Humaitá, uma antiga área industrial e de residências populares que passou a atrair interesse do mercado imobiliário apesar do risco de alagamentos.


O local fica a dois quilômetros de distância da Arena do Grêmio e a menos de três do Aeroporto Internacional Salgado Filho - o estádio já havia sido tomado pelas águas na sexta-feira (3/5) enquanto o aeroporto, também atingido, deve ficar sem operações nesta semana.










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