O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) entrou na Justiça com uma representação para bloquear 18 perfis falsos que se passavam por autoridades ou entidades confiáveis nas redes sociais para desviar doações via pix destinadas às vítimas da enchente no Estado. Os valores eram transferidos para as contas bancárias dos criminosos.
A investigação teve o apoio do Núcleo de Inteligência da instituição (NIMP). Segundo o promotor de Justiça Diego Rosito de Vilas, responsável pela ação, o Poder Judiciário reconheceu o caso como estelionato e determinou, na quinta-feira, 16 de maio, o bloqueio das chaves pix usadas por 15 pessoas físicas ou jurídicas, além do sequestro dos valores transferidos ilegalmente para suas contas.
A empresa que controla as redes sociais com esses perfis falsos foi notificada para bloquear as contas em até 24 horas e fornecer informações sobre esses perfis em até cinco dias. "A investigação continua para identificar e responsabilizar criminalmente todos os envolvidos no desvio de dinheiro destinado às doações para as vítimas da enchente no Estado", concluiu Diego Rosito de Vilas.
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